"DIREITO DE SER MULHER" - MARGARIDA DRUMOND DE ASSIS

s Aproxima-se o dia 8 de Março, ocasião em que o mundo tem uma data marcante a ser lembrada, Dia Internacional da Mulher, momento que deve sempre ser visto como um alerta para que se pense mais detidamente na situação da Mulher hoje. É a Mulher o tema neste "Eu conto pra você", E isto se faz necessário quando, por exemplo, sabemos que, já transcorridas duas décadas do século XXI, mulheres há que padecem da discriminação simplesmente por questão de gênero; mulheres que sofrem violência por parte do próprio parceiro, seja namorado, companheiro ou esposo. Muitos deles julgam-na um ser inferior, e ele se sente chefe da casa e da vida da mulher. Em vez de a mulher ser considerada sua amiga e companheira; ao contrário, é menosprezada. Em consequência, vem o desrespeito à vida; aos direitos que tem a mulher de ser ela mesma; de também ser mãe e esposa, sim, mas direito, antes, de ser mulher; de ser a mulher que trabalha fora para se realizar social e pessoalmente, para seguir a sua profissão, conseguindo, portanto, a independência que lhe é tão necessária. Pior, ainda, é quando nos damos conta de que, embora vivamos em um país em desenvolvimento e levadas a imaginá-lo com mais oportunidade para as mulheres, acontece, porém, o contrário, como se pode comprovar pela freqüência de tantas mortes e ataque a mulheres e aos seus direitos. A mulher ocupa cargos diversos no mundo do trabalho, é verdade, mas ainda é ínfimo o seu protagonismo em várias áreas; deve, pois, continuar lutando por melhores condições de vida. A mulher pode ser mãe, se assim o desejar; pode e deve ser uma profissional das letras e da imprensa, ou do esporte, das artes; enfim, lhe cabe trabalhar na atividade em que melhor se identificar. Por ser a mulher um ser corajoso e determinado em busca de realizações, aos poucos, as amarras vão se soltando. Afinal, a busca de se realizar enquanto um ser humano melhor e feliz é também da mulher. Devemos acreditar que, sejam quais forem as vicissitudes a vencer no caminho, em dado momento a realização virá. Novos tempos surgirão e conquistaremos o que nosso coração e razão nos impulsionam a pleitear. Tudo isso é o intrínseco dever de ser mulher, de ser plena nas ações e vivências, ainda que coabitando em nós os muitos eus que nos cobram atenção - o de mãe, da dona de casa, da profissional, da mulher que exercita física e mentalmente, mulher que preza sua espiritualidade. E com tantas atribuições e, dado o cansaço em algumas situações, podemos até parecer frágeis, às vezes, mas, não! Somos fortes, e guerreiras, merecedoras de todo apreço e respeito. *** Vitória, 04 de março de 2023. ***
Margarida Drumond de Assis é jornalista, fotógrafa, diretora de teatro e professora. Mantém-se em contato semanal com os leitores, por meio de crônicas para as emissoras de Rádio e redes sociais - Rádio Integração, em Antônio Dias/MG e Rádio Cidade, Cel. Fabriciano/MG . Suas obras são em gêneros literários diversos, dentre elas romances, poesias, crônicas e outros - "Dom Lara: vida de amor, testemunho de caridade"; "Eu já nasci padre!", sobre Padre Abdala Jorge; "Irmã Mônica, caminho de Providência";"Padre Antônio de Urucânia, a sa bênção";"Um onflito no amor " Contatos margaridadrumond@gmail.com www.margaridadrumond.com

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