TÂNIA GOMES, DOIS ANOS PRESIDENTE DA AJEB/DF

Com que alegria vi neste 16 de dezembro a querida amiga escritora e artista plástica , TÂNIA GOMES, Presidente coordenadora da ASSOCIAÇÃO DE JORNALISTAS E ESCRITORAS DO BRASIL , COORDENADORIA DISTRITO FEDERAL - AJEB/DF, registrar os dois anos de sua gestão! Sem dúvida foi um período bem produtivo, com lindos e animados eventos e, importante, muito contribuiu para o crescimento da AJEB naquela parte da União, o querido DF.
Ao vê-la feliz e trabalhando, com sucesso, à frente da querida Associação, vejo confirmar que fui bastante feliz, empossando-a em dezembro de 2021. Desde então, me tornei membro correspondente da AJEB/DF, pois tenho ficado mais no ES, e , agora, desde o dia 21 de novembro pp., pertenço à diretoria da AJEB em nosso querido estado do Espírito Santo, Presidente Profa. Gracinha Neves e Vice-presidente, Wanda Alckmin.
Parabéns à Tânia e à Vice-presidente, Meireluce Fernandes, que também cumpriu lindamente esta função no período em que estivemos juntas - 2018 a 2021; e um abraço a todas as ajebianas do DF; membros Honorários e outros que compõem a entidade, apoiando-a.
Além das fotos que recebi da Presidente Tânia, acrescentei a logo; a foto da presidente fundadora da AJEB no Brasil, Hellê Vellozo Fernandes, bem como outras duas de Tânia e outras amigas ajebianas, no último dia 5 de outubro, qdo lá estive em Brasília lançando meus livros de poesias " Portal de emoções " e " Ah, essas lembranças!", com o apoio das queridas ajebianas do DF, incluindo lá as presenças do Membro Honorário, José Carlos Brito e das queridas amigas ajebianas, escritoras Meireluce Fernandes e Maria de Lourdes Torres de Almeida Fonseca, nossa Lolô Fonseca, dentre outros amigos, familiares e outros convidados

LITERATURA & ARTE, em "EU CONTO PRA VOCÊ" - O PÓS-MODERNISMO – TIPOS DE PROSA, A PROSA REGIONALISTA, MÁRIO PALMÉRIO

Margarida Drumond de Assis
Olá. Hoje, continuando Literatura & Arte, neste espaço de Eu conto pra você, passaremos a ver um dentre os autores de cada tipo da prosa pós-modernista, que, importante lembrar, classifica-se em prosa Regionalista; Intimista, Urbana, Política, Contos e Crônicas. Vários autores caracterizam cada uma dessas modalidades, mas hoje vamos nos ater à Prosa Regionalista, focalizando o escritor Mário Palmério. *** A prosa regionalista, cujo espaço da história é sempre no meio rural, mostra o jeito de ser daqueles que ali habitam, ressaltando os costumes locais. Como se dá com o leitor de qualquer uma das modalidades da prosa pós-modernista, que apresenta uma variedade de tendências e estilos, inicialmente ela é um desafio para que o leitor compreenda de imediato a trajetória dos personagens, mas, aos poucos, ele vai se identificando e vê que são situações que podem ser vividas também por ele próprio. A dificuldade inicial se dá porque os limites entre os gêneros literários - romance e conto, conto e crônica, crônica e notícia, não seguem mais o conceito tradicional e se misturam, isto a partir dos anos 1970. Juntam-se técnicas de linguagem, antes aceitas apenas em uma modalidade ou outra, mas agora estão evidentes na prosa regionalista. É como se caracteriza a escrita, além da forma como fez Mário Palmério, Autran Dourado, Josué Montello, Ariano Suassuna, e Bernardo Elis, por exemplo. Acompanhe-me na literatura de Mário Palmério, mineiro de Monte Carmelo, 1º. de março de 1916, falecido em 24 setembro de 1996, em Uberaba, também em Minas.*** Mário de Ascenção Palmério estreou na literatura, aos 40 anos de idade, e o fez com um livro que, a princípio, ele pensou fosse para atender a sua expectativa no meio político, onde muito atuou. Primeiro a sua obra se assemelhou a um relatório, depois passou a crônica e terminou sendo um romance, como ele mesmo chegou a caracterizá-la. Mário Palmério sempre amou a sua terra, o seu povo, e esse sentimento o levou a uma viajem de barco, durante anos, pelo rio Amazonas e afluentes, ao tempo em que ele ia fazendo anotações do que via, registrando o seu sentir de tudo aquilo. Era 1987 quando deixou essa aventura e voltou a morar em Uberaba, cidade onde criou escola no intuito de tornar o ensino mais acessível. Antes, porém, de ele se aventurar pelo Amazonas, para conhecer as comunidades ribeirinhas e seus costumes; foi deputado Federal em vários mandatos, a partir dos anos 1950, sendo reeleito várias vezes. Em 1962, o então presidente João Goulart o nomeou Embaixador do Brasil no Paraguai. Homem atuante e empreendedor, foi engenheiro, professor, músico, compositor e, quando escritor, fez palestras na África e Europa, explanando sobre suas obras literárias, principalmente muito falou sobre o Amazonas. Seus principais livros são: Vila dos Confins (1956) e Chapadão do bugre (1965). Sobre este, conforme a crítica literária, é consagrada obra da literatura brasileira. Nela, Mário Palmério retrata a vida dos moradores do interior de Minas Gerais, em uma trama muito forte que contagia o leitor. Também é dele a obra intitulada Seleta, de 1974; deixou obras por publicar. *** Para melhor nos aproximarmos desse consagrado autor pós-modernista, trago o romance Chapadão do bugre. Em Vila dos confins, Mário Palmério alcançou grande sucesso, maior, porém, foi o êxito com este segundo romance, em um enredo que mostra um drama, repleto de crueldade. Ele segura o leitor pelo tom que dá aos diálogos entre compadres, deixando uma linguagem contagiante. Quanto à estrutura narrativa de que este autor se vale em suas obras, vê-se que ele rompe com o esquema tradicional e apresenta uma obra de grande impacto e que bem caracteriza a prosa regionalista pós-moderna.*** Chapadão do bugre mostra, nas entrelinhas, as experiências do autor em suas andanças pelo Brasil, tudo isso a partir de um romance inspirado em uma chacina política que aconteceu no século 19, em interiorana cidade mineira, um romance recheado de disputas e intensas paixões. ***
Eu fico por aqui e deixo pra vc o meu abraço. Até o próximo encontro. Vitória, 22.04.202, à Rádio Integração - Antônio Dias/MG e redes sociais (Tempo: 005:24). ***
Escritor Mário Palmério *** Você ouviu Margarida Drumond de Assis. Tenho 46 anos de literatura, dezenas de obras escritas em variados gêneros literários. São de minha autoria os romances, dentre outros, Aconteceu no cárcere e Tempo de saudade que conta a história do município de Timóteo, a partir do romance que se passa, na ficção, com Vó Helena, de 80 anos. Ela reencontra César, um namorado de sua juventude e, em meio a turbulentas emoções, eles se descobrem ainda apaixonados, vindo à tona um grande segredo +. Contato: margaridadrumond@gmail.com www.margaridadrumond.com Mário Palmério FONTES Disponível em: . Acesso em 22 abr. 2023. Disponível em: . Acesso em 22 abr. 2023. Disponível em: . Acesso em 22 abr. 2023. Foto Mário Palmério: Disponível em: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyqwI-fIoEjROa07wSUp1-mCCchQVynSo0sgwVIHt4erQPt23lmPl8XrLVYyjvlm6JwZe7bq24aHLAMPD1FlfYImxB3neil0MAYqFdywMAQareYQi2NV0OqC9vU4OPXJIHZ2G_fOqNgHE/s1600/Mario-palmerio-uberaba-fotos-historia-cidade-monte-carmelo-fiube-uniube-24-9-1996-morte.JPG.>. Acesso em 22 abr. 2023.