ALMERINDA GARIBALDI, ESSENCIALMENTE
EDUCADORA
A
ASSOCIAÇÃO DE JORNALISTAS E ESCRITORAS DO BRASIL – AJEB prima por contar com
mulheres de áreas diversas do conhecimento, todas elas pessoas determinadas no
muito agir por um mundo melhor, colocando em prática o lema “A perenidade do
pensamento pela palavra”. Assim o são as ajebianas da Coordenadoria Distrito
Federal – AJEB/DF, a exemplo da educadora Almerinda Borges Garibaldi, a querida
Almerinda Garibaldi.
Natural
de Goiânia, Almerinda escreve crônicas e poesias, participa de Coletâneas e
muito faz pela educação; é ela Presidente da OSCIP Educadores Globais,
instituição com dez anos de atuação no Distrito Federal e no Brasil. Entre
outras atividades, Almerinda Garibaldi é Membro da World Community for
Christian Meditation - Comunidade Mundial para a Meditação Cristã
(wccm.org.br).
É
dela a belíssima e tocante crônica que se segue, para a qual recomendo a
leitura.
Caderno de redação
Almerinda Garibaldi
Todos os objetos têm histórias.
Algumas normais ou corriqueiras, outras mais interessantes e especiais.Outras
nos tocam pela emoção, por uma recordação de algum fato marcante. Porém, nem
todas as recordações são alegres ou
confortáveis. Um bom exemplo é a
história do caderno onde agora escrevo.
O caderno em questão é de
redações em Inglês, ou Compositions, como está escrito na capa. Ele me foi dado,
imaginem, em dois mil e um quando participei já pela segunda vez dos Jogos
Juvenis Internacionais, chamados World
Scholar Athlete Games, em Rhode Island nos Estados Unidos. Sim, o caderno
tem história! Ele foi o caderno de anotações que me passaram no grupo de poesia
do qual participei como voluntária,
duranteaqueles jogos na Universidade de Kingston.
Trata-se de um caderno de capa dura
e, talvez por isso, tenha durado esses vinte anos! A capa traz um desenho em
preto e branco bem discreto. Tem a lombada reforçada em preto. As folhas são
muito branquinhas e agradáveis ao toque, parecendo acetinadas. A contracapa do
início mostra espaços para a identificação do aluno e um horário escolar; e a
do final, vem com informações úteis sobre pesos e medidas, além de um quadro de
multiplicação do um ao doze. É mesmo um caderno muito bem produzido e, uma
importante curiosidade, foi fabricado no Brasil!
Eu me deparei novamente com o caderno
um dia desses. Vi que ele ainda tem umas cinquenta páginas em branco e continua
como novo. Observei o que eu já tinha escrito nas primeiras páginas e encontrei
uma história infantil, alguns poemas e uma longa composição em Inglês que fiz
para um curso de formação que frequentei
naquele ano. Há umas trinta páginas preenchidas, mais nada.
Mas por que o caderno me causou
tristeza ou me recorda algo pouco confortável? Vou logo explicar. Minha mãe,
que já não está mais conosco, amava cadernos. Ela possuía vários de diversos
tamanhos e estilos. E ela, como eu, gostava
muito de escrever. Então, um dia, minha mãe me pediu esse caderno. Eu fiquei
sem graça e ela notou. E antes que eu tivesse a coragem de dizer que não estava
pronta para me desapegar do caderno, ela me disse algo como se desculpando por
ter pedido e mudou de assunto. Claro que fiquei sem graça por uns momentos, mas
não me lembrei mais daquilo naquele dia ou enquanto estive com ela.
O tempo passou, ela se foi
e, hoje, todas as vezes que pego nesse caderno, eu me sinto péssima por ter
sido tão mesquinha. Não me conformo de não ter dado a ela algo que ela achou
bacana e que gostaria de ter. O caderno poderia ter sido para ela uma companhia, talvez um amigo para os
desabafos por escrito, ou mesmo para anotações de provérbios, máximas,
versículos ou orações como ela tanto apreciava. Sinto que perdi uma ótima
chance de alegrar o coração de minha mãe.
Fico pensando na dinâmica
da vida ao retomar esse caderno especial e cheio de memórias, portador de uma
recordação dolorida de ser lembrada. Penso na importância de valorizarmos os
momentos mais banais que vivemos com quem amamos. E como tais momentos, bons ou
nem tanto, tornam-se eternos em nossas memórias.
Tenho certeza de que minha mãe
perdoou o meu apego. Ela esteve com o caderno em suas mãos e, portanto, ficou
nele, parte de sua boa energia, parte de sua afeição e da admiração que
ela dizia sentir e ter por mim e
por todas as minhas experiências
intelectuais e culturais. E, compartilhando esta experiência, percebo que me
senti bem melhor com relação ao fato.
Quero continuar redigindo
textos diversos até o final do caderno de redação tão bem feito e exportado pelo nosso país. E todas as vezes
que o pegar, de alguma forma, minha mãe estará
um pouco comigo, observando o quanto dela eu trago em mim, por gostar tanto de
escrever e, sobretudo, por me emocionar verdadeiramente com histórias como
esta, dotadas de ternura e simplicidade. (
VICE-PRESIDENTE DA AJEB/DF E PRESIDENTE DA ALMUB,
O DINAMISMO EM PESSOA
Meireluce
Fernandes, escritora e professora aposentada, é Vice-Presidente da AJEB/DF e,
desde o início deste ano, é Presidente da Academia de Letras e Música do Brasil
– ALMUB, da qual sou a Diretora de Letras.
Parceira
nas lides literárias há décadas, desde os anos 1980, Meireluce ocupa com
excelência a vice-presidência, estando sempre pronta a agilizar o que preciso para o
crescimento da entidade na Coordenadoria Distrito Federal.
Nesse
agir constante pelo bem da Cultura brasiliense, Meireluce Fernandes que já
presidiu brilhantemente a Academia Internacional de Cultura – AIC, tornando-se
sua presidente emérita, participará, amanhã/24 de março, da live com a apresentadora
Onã Silva, a poetisa do cuidar, espaço intitulado MULHERES EM DESTAQUE:
PRESIDENES DE ACADEMIAS LITERÁRIAS, convidada ao lado de outra ajebiana, a
Diretora de Cultura e Projetos, Dinorá Couto Cançado.
Por
ocasião do Dia Internacional da Mulher, deixou Meireluce a sua mensagem,
conforme a seguir.
TODO DIA É DIA INTERNACIONAL DA
MULHER!
Meireluce
Fernandes
Bom dia a todas!
Dirijo-me a vocês mulheres determinadas, inspiradoras, empoderadas, desejando
que possamos transformar nossas vidas em momento de coragem, fé e amor. Somos
mulheres que merecemos respeito, porque somos únicas entre os seres humanos,
que temos o dom de gerar vidas em nosso ventre. Nossa natureza guerreira, de
instinto protetor, coração terno, caridoso e amoroso nos torna diferentes.
Somos seres iluminados e temos luz própria.
Nosso brilho irradia amor e energia, sempre positiva e transcendendo
barreiras. Somos guerreiras natas, incansáveis, sensíveis e prontas para
servir.
Minha reverência vai para você, em casa ou no trabalho,
sempre cuidadosa, zelosa, fazendo tudo com disposição e carinho. Você que é
forte o
suficiente, para enfrentar de peito aberto, os piores desafios nas duras batalhas diárias, na busca do
equilíbrio e harmonia. Mas ao mesmo tempo, se derrete em lágrimas, quando vê um
ente querido sofrendo. Hoje, é um dia muito especial, e os meus parabéns são
direcionados a todas as mulheres guerreiras, filhas, irmãs, mães, tias, avós,
amigas, esposas e para as profissionais de saúde, na linha de frente, salvando
vidas em risco à própria vida, principalmente, durante esta terrível Pandemia.
Feliz dia Internacional da Mulher! Carinhos.
Por Margarida Drumond de assis
Presidente Coordenadora AJEB/DF
SALETE MOREIRA, AÇÕES PELA VIDA
A
escritora ajebiana Maria Salete Costa Moreira, literariamente Salete Moreira, é
do Conselho Consultivo da AJEB/DF e, mulher de ação como é, não para. É também
Diretora de Animação da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses – AIAB, cuja
presidente é a escritora Dinorá Couto Cançado, outra das ajebianas da
Coordenadoria Distrito Federal. E se registre ser a AIAB entidade parceira da
AJEB/DF.
Sempre
buscando desenvolver seu potencial criativo, Salete está preparando lançamento
de novas obras, a exemplo de contos infanto-juvenis que muito encantarão os
leitores, considerando-se o jeito gostoso que ela tem de contar casos e
refletir sobre a natureza e o ser humano. Em seus futuros projetos, também a
reedição de um DVD com ela declamando poesias, que foi muito bem recebido.
Como
animadora da AIAB, diariamente Salete Moreira manda um alô aos amigos na
Biblioteca Braille Dorina Nowill, Taguatinga, vários deles também acadêmicos do
citado sodalício. Conta, Salete: Todos os dias posto mensagens para levantar o
astal, conto causos, ponho músicas aliadas ao tema das mensagens. Faço isso de
domingo a domingo, e o faço com prazer e alegria. Às vezes, toco violão e
também mando vídeos com os mais diversos temas”. Interessante ressaltar que com o fato de essa
sua comunicação ser direcionada para pessoas com deficiência visual, ela
descreve cores, posições, sons e lugares, de forma a que o receptor da mensagem
imagine bem o que ali está.
Conforme ela diz, “vivemos tempos difíceis e tudo se
constitui num bálsamo para todos nós”. É
que, no seu jeito criativo, Salete cria personagens e é como tal que conversa
com os ouvintes. Às vezes quem passa a mensagem é a personagem Zefinha, mulher
simples e alegre que mora no rancho com Seu Zé. E, enquanto assim se comunica,
põe uma tradicional e conhecida música de raiz ou canta e toca ela mesma. “Bom dia queridos amigos do Baille, hoje
postei uma orquídea muito bonita. Ela é cor de rosa. É lá do rancho do Seu Zé e
dona Zefinha”, conta Salete Moreira em um dos seus cumprimentos diários.
Em seu incansável agir, Salete e o marido Moreira dão
palestras há muitos anos, sempre no intuito de fortalecer laços de amizade e
amor entre as pessoas e de passar exemplos de superação. “Moreira e eu somos
casados há 49 anos e já passamos muitos perrengues, aliás, como todos os casais,
mas com amor e força vencemos as dificuldades. É marcante a luta que travamos
para vencer o alcoolismo, pois meu esposo bebia. Com sua força de vontade e fé;
com a maneira que encontrei para a superação, a ciência; a mudança em minhas atitudes, muito fazendo para ajudá-lo,
vencemos a caminhada, e ele venceu a bebida. Desde 25 de maio de 1999, portanto
há 22 anos, está sóbrio, sendo este um tema de nossas palestras, o que já
fizemos inclusive para a Band”. É, então, muito natural de se ver, no final do
vídeo de uma entrevista, o que diz o guerreiro e amoroso Moreira: “Eu agradeço
muito a Deus por ter essa baixinha, aqui, como minha esposa, ela é a minha mega-sena.”
Hoje, com a pandemia do novo coronavírus, com o
isolamento social acontecendo, Salete deu um jeito e está organizando para
inaugurar, neste mês de março de 2021, com todos os cuidados necessários, um espaço
aberto em sua casa para visitação de crianças e seus respectivos pais: uma Brinquedoteca, com estrutura para funcionamento
de terça a sexta-feira em horários pré-determinados. Nela, além de se
distraírem, os visitantes terão acesso a livros e mais entretenimento.
Dedicada
à família e cristã fervorosa, Salete sempre divulga a palavra de Deus e outras
reflexões em suas atividades. “Restaura-nos para ti, Senhor, para que voltemos;
renova os nossos dias como os de antigamente” (Lam 5, 21), destacou.
A seguir, algumas das fotos de importantes momentos desta
dinâmica e intensa ajebiana que é Salete Moreira. São elas: Salete com o
escritor Ziraldo, Escola Parque 210/211; com o atual presidente da Academia
Taguatinguense de Letras – ATL, escritor Gustavo Dourado e a também acadêmica
da ATL, escritora e jornalista Maria Félix; atividades na cidade administrativa
Riacho Fundo II; fotos com a família; com a escritora e amiga Dinorá Couto; e
na 35ª Feira do Livro de Brasília.
Por Margarida Drumond de Assis
Presidente Coordenadora AJEB/DF
PARTICIPATIVA E BRILHANTE, ASSIM É DINORÁ
Nestes tempos de pandemia, temos visto cada vez mais aumentar o número de eventos on-line, e a cultura está presente de diversas formas, envolvendo escritoras e escritores de várias partes do planeta. Aqui no Brasil, residente no Distrito Federal, temos, dentre outros a ajebiana Diretora de Cultura e Projetos da AJEB/DF, escritora e professora Dinorá Couto Cançado, e ela que não para. Está sempre ou sendo entrevistada ou dando alguma palestra, com o que muito se orgulha esta Coordenadoria da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil.
No dia 9 de março Dinorá participou do “Coletivo Mulheres Artistas”, no espaço MULHERES ARTISTAS CONVERSAM.... Foi pelo YouTube, coordenado pela organizadora do mesmo, a dinâmica escritora Angeli Rose, com mediação da ajebiana escritora da AJEB/MG, Brenda Marques; e, como intérprete de Libras, Olivia Cieslak, do DF, um sucesso de evento.
Dentre outras de suas várias atividades, neste 22 de março, pelo instagran, lá se encontrava Dinorá dando brilhante entrevista à incansável escritora e jornalista Dyandreia Portugal. Foi o “Conexão Sem Fronteiras – entrevistas em live”, programa que nossa querida Dy tem produzido direto, encantando a todos que o assistem. E nesta quarta-feira, 24 de março, às 16 horas, Dinorá Couto Cançado estará na live da apresentadora ONÃ SILVA, A POETISA DO CUIDAR , espaço “Mulheres em destaque: presidentes de Academias Literárias”, ocasião em que estará ao lado da também ajebiana Meireluce Fernandes, Vice-presidente desta entidade que tenho a alegria e a honra de presidir e coordenar.
Presidente da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses – AIAB e escritora de livros infantis, Dinorá muito se destaca em seu trabalho de inclusão social: desde 1995, luta pela Biblioteca Braille Dorina Nowill, de Taguatinga, e, por seus vários trabalhos, atrai parceiros para o voluntariado naquele querido espaço de leitura e inter-relacionamento entre videntes e deficientes visuais, além de despertar ações em outros espaços, favorecendo melhor qualidade de vida entre as pessoas com deficiência e os demais.