APRESENTAÇÃO DE NOVOS TEMPOS, NOVAS PERSPECTIVAS : Acreditar, este é ponto
No presente texto, o querido leitor, a querida leitora verá em que consiste esta nova Coletânea da AJEB/DF, conforme
expõe a Presidente coordenadora, escritora, jornalista e professora MARGARIDA DRUMOND DE ASSIS.
APRESENTAÇÃO
Não, não quero este decassílabo.
O que eu queria dizer era:
O segundo, não o tempo é implacável.
Tolera-se o minuto. A hora suporta-se.
Admite-se o dia, o mês, o ano, a vida,
A possível eternidade.
Mas o segundo é implacável.
Sempre vigiando e correndo e vigiando.
De mim não se condói, não pára, não perdoa.
Avisa talvez que a morte foi adiada
Ou apressada
Por quantos segundo
Carlos Drummond de Andrade
(O segundo que me vigia. In: Farewell, pág. 80)
Com o pensamento centrado na mensagem que nos vem do poeta maior, Carlos Drummond de Andrade, vejo-me cumprindo a missão de registrar o momento, e ele passa rápido. Quando nos damos conta, já não é, se foi. Assim, com estas páginas de AJEB/DF – MEMÓRIAS, 3º Aniversário, trago lembranças que nos ficaram do período, desde a reinstalação da querida Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, na Coordenadoria do Distrito Federal - AJEB/DF, a partir de quando a conheci, em 2018, em evento da Rede Sem Fronteiras, Presidente Dyandreia Portugal, sendo então indicada pela amiga escritora Dinorá Couto Cançado para ser a responsável pela AJEB/DF, assumindo como Presidente coordenadora. E muita coisa ocorreu desde então, o tempo passa e o registro é fundamental para a história; daí, a importância destas páginas..
Como não registrar os fatos, as experiências e sonhos, às vezes realizados, às vezes não. São apenas registrados. Ainda assim, mas externados, eles mostram quanto o ser humano, em especial o ser humano, Mulher, quer fazer. E o que é interessante: a Mulher busca agir, ela faz acontecer, e o faz imprimindo alma, porque é sensível e criativa. Foi como me vi ao saber dos objetivos da AJEB, na valorização da Mulher, de forma a que ela consiga mais espaço e voz. E tanto mais pode conseguir a mulher escritora e/ou jornalista, em seu cotidiano, assim pondo em prática “A perenidade do pensamento pela palavra”.
Nesse contexto, ajebianas do Distrito Federal, Coordenadoria que com alegria e honra busco levar adiante, a AJEB/DF se orgulha por contar com todos vocês. É relevante o apoio de cada associada, de cada membro honorário, dos parceiros - o Coral Alegria e a Academia Inclusiva de Autores Brasilienses, a AIAB, e a Biblioteca Braille Dorina Nowill, que, aliás, prontamente aceitou ter naquele espaço um cantinho da AJEB/DF com nossos livros, os livros solo e as Coletâneas, sempre tão importantes para registrar e divulgar nosso pensamento, seja em prosa ou em verso.
Por oportuno, devo frisar que, em 2018, convocada a formar o grupo da AJEB/DF, convidei amigas escritoras e jornalistas que eu sabia poderem abraçar o projeto comigo. Foi então que, nas reuniões preparatórias, tivemos a presença da querida escritora e historiadora, a poeta Nina Tubino, e, esta, uma amiga desde os anos 1980, os encontros pela Casa do Poeta, com Maria de Lourdes Reis, logo nos revelou já ser Ajebiana – primeiro em sua terra, Porto Alegre, depois aqui mesmo no Distrito Federal, anos atrás. A AJEB/DF estava apenas adormecida, mas, depois, com um aguerido grupo de mulheres pudemos reinstalá-la. E Nina entrou em nosso quadro de ajebianas, honrando-nos com sua experiência, relatos e presença. A Coordenadoria da AJEB no Distrito Federal se orgulha por ter a competente e dedicada escritora/historiadora Nina Tubino, no quadro de Membros Honorários. Temos, no acervo da Coordenadoria, material que ela nos passou, dentre os quais duas Coletâneas da AJEB, conforme foto aqui apresentada.
Em “AJEB/DF – MEMÓRIAS, 3º Aniversário”, trago um pouco da história da entidade ao longo desses três anos. É verdade que, de março de 2020 para cá, temos feito reuniões apenas on-line devido à necessidade de proteger nossa saúde e a do outro, conforme pede a Saúde pública, devido à pandemia do novo coronavírus. Mas temos visto que as ajebianas, de um modo geral, mesmo com limitações, continuam produzindo e se comunicando, fazendo crescer o conhecimento e aumentando a amizade, em convivência produtiva e harmoniosa.
Nestas Memórias de 3 anos de atividades, você então verá sobre pessoas e fatos da AJEB/DF, desde o nosso início naquele 26 de outubro de 2018; o primeiro ano de atividades; os preparativos intensos que tivemos para o Terceiro Encontro Nacional de Ajebianas com a Comemoração do Jubilleu de Ouro da AJEB. - tanto tínhamos planejado: mais de 50 pessoas já se preparavam para vir a Brasília, oriundas das várias Coordenadorias da AJEB; verá, aqui, o comunicado da AJEB Nacional e o nosso, da AJEB/DF, suspendendo o evento que, conforme gostaríamos, seria apenas adiado. No entanto a pandemia não deu trégua e ele realmente foi cancelado; e mais: o lançamento virtual da Coletânea A vida é feita de histórias, marcando os 50 anos da AJEB Nacional; o início de nossos encontros virtuais em julho do ano passado, prosseguindo até hoje, de dois em dois meses; a homenagem que esta Coordenadoria fez à AJEB Nacional, honrando-a nos seus 51 anos, neste ato contando com a parceria da AJEB/AM, AJEB/PR e AJEB/RS, esta sediando a Nacional, na pessoa da presidente Maria Odila Menezes de Souza; na sequência, também registros do 2º aniversário em bonito momento virtual no mês de dezembro último; e, além das ações como posse, recitais e outras, a participação que tivemos levando a AJEB/DF à 91ª Feira do Livro de Lisboa 2021, fazendo sua reunião ainda com maior alcance mundial, levando em especial à comunidade lusófona a Coletânea da AJEB/DF “A vida é feita de histórias’.
É isto, nesta obra estão assinalados vários fatos e nomes de colegas que por aqui passaram, deixando sua mensagem e exemplo, neste livro está um pouco do que é a AJEB/DF. Continuemos a caminhada, lembrando que o caminho nós os construímos, conforme nosso próprio agir. Boa leitura!
Brasília, 17 de outubro de 2021
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