TRILOGIA "DOM LUCIANO, PASTOR E IRMÃO", NO XVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE POETAS TROVADORES
NAS PEGADAS DE DOM LUCIANO, 91 ANOS DE SEU NASCIMENTO
Margarida Drumond de Assis
Como já sabe o querido leitor, querida leitora, no último dia 27 de agosto, tive a alegria de lançar na Igreja da Paróquia São José do Belém, São Paulo, capital, a Série de três volumes de crônicas, intitulada Dom Luciano, pastor e irmão. Foi em uma missa presidida pelo querido e reverendísimo cardeal Dom Odilo Scherer, o mesmo Arcebispo que, em dezembro de 2005 me disse: “Precisamos de um livro sobre Dom Luciano”. E então, em 2010, veio a público Dom Luciano, especial dom de Deus, documentário biográfico de 1.022 pags. 10.32, na 2ª ed. Eu precisava contar sobre a vida desse insigne pastor e sobre a igreja do período, pois Dom Luciano procurou transformar esta Igreja, para que se tornasse mais humana e mais próxima do pobre.
E a celebração eucarística na ocasião do lançamento da Série de crônicas sobre o Arcebispo jesuíta foi exatamente na mesma Igreja onde ele tanto celebrou, na mesma Belenzinho da Região Episcopal Belém, por onde em seus muitos caminhos, percorreu Dom Luciano Mendes de Almeida, com seu olhar atento para saber se o irmão ou a irmã de menos condições de vida, estava agasalhado, se não estava com sede ou com fome.
E, agora, comecinho de outubro, nos lembramos dele, nascido que foi em 5 desse mês, em 1930. Faria 91 anos de idade, e o trazemos in memoriam.
Com as 230 crônicas que reuni nos três volumes da Trilogia Dom Luciano, pastor e irmão, trago para mais perto as muitas pegadas deixadas pelo saudoso arcebispo que muito fez no cumprimento da máxima dos jesuítas, lembrando o fundador santo Inácio de Loyola, “tudo para a maior glória de Deus”. E nesse “tudo” de Dom Luciano, cabia-lhe permanecer acordado horas a fio durante a noite, porque saía a visitar doentes nos hospitais; andar pelas praças a acudir alguém no frio da noite; cabia-lhe chegar à sua casa e, antes de ir descansar, esquentar uma sopa para servir aos pobres que lá o esperavam, certos de que seriam carinhosamente alimentados: e então lhes chegavam o alimento para o físico e também o alimento afetivo. Os pobres o tinham como pai.
Trago, aqui, uma parte do que escrevi na crônica que encerrou todas aquelas divulgadas de 2011 a 2016 nas emissoras de Rádio, a Educadora de Cel. Fabriciano, e Rádio 9 de Julho, Arquidiocese de São Paulo (pags, 131 a 132).
“No mais profundo da consciência, nunca senti o vazio nem a escuridão. Deus sempre estava presente, confidente de todas as horas, sustentando a esperança e dando a paz”. É com este pensamento de Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida que hoje, transcorridos quinze anos de seu falecimento e em seu nonagésimo primeiro aniversário, o reverencio in memoriam. De fato, pela sua presença, se percebia que ele passava ao outro não a escuridão e sim a luz: o seu olhar e humildade no jeito sereno de ser emanavam a plenitude do amor. Por sua extrema identidade com o Pai, que lhe sustentava a esperança e a paz, Dom Luciano “foi a prova de que o amor tem nome, tem rosto, o amor tem coração”, conforme destaquei de Pe. Júlio Lancelotti, na Introdução de Dom Luciano, especial Dom de Deus, em 2010. Sem dúvida era ele “a imagem bonita de Deus”.
Em outro ponto da crônica eu trouxe da leiga Antônia Accarino Mucciolo, a Toninha: “Os pobres o procuram nas dificuldades para comprar o gás, no pagamento das contas de luz, água, nas necessidades de dinheiro... e Dom Luciano os ouvia no que necessitassem.. Às vezes os pobres seguravam a porta da casa, impedindo-o de sair ou de entrar: às vezes, iam para a frente da casa dele, e dom Luciano os atendia. Havia inclusive um homem que, perdendo a referência de onde encontrar Dom Luciano – se em Mariana ou em Brasília – mas sabendo que ele era o Presidente da CNBB, ia para Itaici. Quando Dom Luciano chegava, ele já estava lá (...)”.
Testemunhos da vida de alguém que irradiava bondade, confiança e paz, como fazia Dom Luciano, devem caminhar conosco, como sinal de esperança. Como Dom Luciano, cada pessoa, a seu modo e lugar, pode e deve se constituir em sinal de esperança. Sem ela, como sobreviver a humanidade? Continuemos a semear a Palavra, por meio deste Servo de Deus, que foi Dom Luciano Mendes de Almeida.
(02.05.2021 - ES )
Na continuidade de seus trabalhos levando a mensagem deixada pelo arcebispo jesuíta, Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida,
Margarida Drumond de Assis, escritora, professora e jornalista presidente da AJEB/DF, continua com os lançamentos de seus novos livros,
os três volumes de crônicas, cujo título é DOM LUCIANO, PASTOR E IRMÃO. O lançamento desta trilogia aconteceu em São Paulo, capital,
no último dia 27 de agosto, na Paróquia São José do Belém, em missa pesidida pelo Cardeal Arcebispo Dom Odilo Scherer.
Em homenagem, in memoriam, aos 91 anos de vida de Dom Luciano, que seriam completados neste 5 de outubro,
Margarida Drumomd lança a Trilogia, dia 7 às 17 horas, no XVIII Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores - ACLAPTCTC,
presidente Clério Borges.
O evento reúne autores de várias partes do país, e eles, anualmente, celebram a Trova, quando então há uma variedade
de lançamentos de livros, palestras, oficina de trovas, exposições artísticas, artesanato e Missa em Trovas.
Outros lançamentos de
Dom Luciano, pastor e irmão - Crônicas, Volumes I, II e III :
Novembro 2021
- de 6 a 9, em Juiz de Fora/MG, na Igreja da Glória e na Paróquia N.Sra. do Perpétuo Socorro
dia 9, em Juiz de Fora/MG, na Biblioteca Redentorista Pe. Jaime Snoek
- dia 12, em Timóteo/MG, na Bilioteca Pública Municipal Raquel Pacífico Drumond, bairro Timirim
- dias 17 e 18, em Belo Horizonte/MG, no Santuário São José
Dezembro 2021
- 10, em Brasília/DF, na Feira do Livro de Brasília - FELIB, Esplanada dos Ministérios
Para dinamizar a divulgação e venda, Margarida está fazendo promoção com os livros do lançamento
e outras publicações que compõem a "Coleção Margarida Drumond de Assis"
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