Ajebianas Margarida e Dinorá, no Fórum Social Mundial 2021

 

No período de 23 a 31 de janeiro último, aconteceu o 20º Fórum Social Mundial 2021, desta feita, totalmente on-line, devido à pandemia pelo novo coronavírus que assola o mundo, desde o final de 2019. No formato virtual, o importante evento contou com participações de pessoas diversas de várias partes do mundo, quando elas dissertaram e debateram temas e ações pelo bem das pessoas e do planeta.  No dia 29, às 10 horas, as Ajebianas Margarida Drumond e Dinorá Couto estiveram juntas em importante momento do Fórum. 

         A Presidente Coordenadora da AJEB/DF, escritora e jornalista  Profa. Margarida Drumond de Assis, e a Diretora de Cultura e Projetos escritora e Profa. Dinorá Couto Cançado, que também é Presidente da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses - AIAB, falaram de suas experiências literárias e de atividades pela inclusão social. Foi o evento intitulado "RODA DE CONVERSA - Diálogos e Conexões em Movimento: Tertílias Literárias e a Deficiência Visual", estando mediadora a Profa. Girlane Florindo, diretora de Tertúlias Literárias  da AIAB. 

    Também participaram com exposições de suas experiências, Sidney Castro, André Ricardo e Edina das Graças, dentre outros, uma live que durou cerca de duas horas e meia e com marcantes e numerosas presenças virtuais. 

                  




                                   


                               Fórum Social Mundial por “outro mundo possível”


                                                           Margarida Drumond de Assis



 

O mundo vive hoje um dos mais importantes movimentos de luta pela integração social e bem-estar do ser humano: com início no dia 23 e se estendendo até 31 de janeiro, está acontecendo o Fórum Social Mundial, em vista do lema “Um outro mundo possível”. Já é a vigésima realização do importante evento e, desta feita, devido à pandemia pelo novo coronavírus, organizações, entidades e populações diversas se juntaram, virtualmente, para trazer à mesa temas de interesse comum, como educação, cultura, os direitos humanos, o meio ambiente e a própria pandemia. É, pois, este relevante tema que trago até você hoje, em nosso precioso encontro semanal.

Neste seu vigésimo aniversário, o Fórum se tornou totalmente on-line e, se de um lado as pessoas não se juntam para o abraço que une e alimenta a vida, por outro tem trazido mais e mais pessoas à sua participação. Juntam-se grupos os mais diversos apontando o que tem permitido aproximações, mas também as falhas que devem ser sanadas para diminuir o distanciamento entre as pessoas, permitindo-lhes uma vida mais saudável e fraterna, com alimento para o físico e também conhecimento e coragem na luta pondo fim às desigualdades que surgem. São então abordadas questões no direito à saúde, temas sobre a repressão e a violência, fatores ecológicos, os conflitos étnicos, a cultura, a ausência de possibilidades de inclusão no intuito de maior respeito à pessoa humana; daí imaginar, sim, “um outro mundo possível”.

 

Quando o Fórum Social Mundial começou em 2001, protagonistas engajados nessas questões em todo o mundo começaram o debate. Eram escritores, professores, ambientalistas,  movimento de mulheres, enfim, diversos representantes sociais mundo a fora, e o grupo aumentou após as duas décadas de caminhada. Assim, hoje se constata que de fato o Fórum é uma substancial alternativa para congregar os movimentos que promovem a igualdade, mas se percebe também que a força do Fórum Social Mundial, na atualidade, não é mais a mesma de quando ele começou em 2001. “Sabemos que o Fórum tem todo esse potencial, mas não há realizado de fato...”, destacou em um dos momentos do atual evento o  sociólogo, jurista e professor português Boaventura de Souza Santos.

Comungando com as palavras na abertura do evento dia 23 último, do Sr. Oded Grajew, idealizador do Fórum Social Mundial – FSM, e presidente do Conselho Deliberativo da Oxfam, temos que o espaço surgiu em oposição ao “Fórum Econômico de Davos” que, de seu lado, cria uma visão de mundo competitiva, de eliminação do outro e da maximização do lucro de qualquer maneira. Então, os vários eventos em live que estão acontecendo, pondo na telinha do computador ou do celular pessoas de todo o mundo, têm o intuito de analisar melhor os fatos, buscando descobrir saídas de integração entre os povos e a inclusão de todos.

É como se deu na manhã deste  29 de janeiro, com a Roda de conversa “Diálogos e conexões em movimento: Tertúlia Literária e a deficiência visual”, coordenada pela presidente da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses – AIAB, escritora Profª. Dinorá Couto Cançado; mediadora, a Profa. Girlaine Florindo; também presentes pessoas com deficiência visual; oportunidade em que pude participar falando de literatura, superações de dificuldades, união de escritores e poetas e inclusão social. Decerto, ao encerrar o 20º Fórum Social Mundial neste último domingo de janeiro, estará ainda mais visível a possibilidade de um mundo melhor, a partir de um plano em comum entre as nações, buscando atitudes que congreguem e permitam o desenvolvimento integral da pessoa humana e de seu ambiente.

                                                                                                                                                                Timóteo, 29.01.2021

(Divulgação Semanal, aos sábados, de  8 às 10 horas – Rádio Cidade – 98,7 Cel. Fabriciano/MG, e às 11 horas, na Rádio Integração, de Antônio Dias/MG)

Contato: (61) 98607-7680 margaridadrumond@gmail.com  Site:margaridadrumond.com


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